domingo, 7 de novembro de 2010

Jesus Cristo: Rei do Universo - Biblicamente (2ª parte)

          A Sagrada Escritura é quem apregoa a realeza de Cristo. Ressalta o título de Rei. O contexto do reino de Deus está posto desde as primeiras páginas do Gênesis até as últimas do Apocalipse.
          Seria uma longa tarefa percorrer os textos do Antigo Testamento que falam da realeza do Messias. Assim, Cristo é o novo Adão, que é a cabeça da nova humanidade. Cristo é o novo Moisés, constituído Salvador e libertador. Cristo é o novo Sansão que ninguém, nem as sete cordas da morte, puderam dominar.
          Cristo é o novo Davi, rei ideal, cujo reino não terá fim. Cristo é o novo Salomão, a sabedoria eterna e o encarregado de castigar o mal e de premiar o bem. E quando o reino de Davi faz oprimido, desterrado na Babilônia, levanta-se o profeta Daniel e vislumbra no horizonte um Rei e um reino plenos de grandeza.
"Eis aqui - diz o profeta - que sobre as nuvens do céu vem um filho do homem e foi-lhe dado todo o domínio, glória e reino, para que povos, nações e línguas o sirvam".
          Poderia Pedro responder ao que disse-lhe Jesus no Horto: "Guarda tua espada; se eu quisesse, meu Pai poria à minha disposição legiões de anjos para defender-me".

          "Tu o disseste, eu sou o Rei", respondeu Jesus a Pilatos, o governador romano, no mais solene interrogatório que os séculos já viram. Afirmação que Jesus repetirá horas mais tarde, cravado já na cruz, quando promete a um companheiro de suplício: "Hoje mesmo estarás comigo no meu Reino, no Paraíso".

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