sábado, 30 de abril de 2016

Dia Mundial das Comunicações Sociais


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO 
PARA O 50º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

(08 de maio de 2016)



Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo



Queridos irmãos e irmãs!


O Ano Santo da Misericórdia convida-nos a refletir sobre a relação entre a comunicação e a misericórdia. Com efeito a Igreja unida a Cristo, encarnação viva de Deus Misericordioso, é chamada a viver a misericórdia como traço característico de todo o seu ser e agir. Aquilo que dizemos e o modo como o dizemos, cada palavra e cada gesto deveria poder expressar a compaixão, a ternura e o perdão de Deus para todos. O amor, por sua natureza, é comunicação: leva a abrir-se, não se isolando. E, se o nosso coração e os nossos gestos forem animados pela caridade, pelo amor divino, a nossa comunicação será portadora da força de Deus.
Como filhos de Deus, somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão. Particularmente próprio da linguagem e das ações da Igreja é transmitir misericórdia, para tocar o coração das pessoas e sustentá-las no caminho rumo à plenitude daquela vida que Jesus Cristo, enviado pelo Pai, veio trazer a todos. Trata-se de acolher em nós mesmos e irradiar ao nosso redor o calor materno da Igreja, para que Jesus seja conhecido e amado; aquele calor que dá substância às palavras da fé e acende, na pregação e no testemunho, a «centelha» que os vivifica.
A comunicação tem o poder de criar pontes, favorecer o encontro e a inclusão, enriquecendo assim a sociedade. Como é bom ver pessoas esforçando-se por escolher cuidadosamente palavras e gestos para superar as incompreensões, curar a memória ferida e construir paz e harmonia. As palavras podem construir pontes entre as pessoas, as famílias, os grupos sociais, os povos. E isto acontece tanto no ambiente físico como no digital. Assim, palavras e ações hão-de ser tais que nos ajudem a sair dos círculos viciosos de condenações e vinganças que mantêm prisioneiros os indivíduos e as nações, expressando-se através de mensagens de ódio. Ao contrário, a palavra do cristão visa fazer crescer a comunhão e, mesmo quando deve com firmeza condenar o mal, procura não romper jamais o relacionamento e a comunicação.
Por isso, queria convidar todas as pessoas de boa vontade a redescobrirem o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e nas comunidades. Todos nós sabemos como velhas feridas e prolongados ressentimentos podem aprisionar as pessoas, impedindo-as de comunicar e reconciliar-se. E isto aplica-se também às relações entre os povos. Em todos estes casos, a misericórdia é capaz de implementar um novo modo de falar e dialogar, como se exprimiu muito eloquentemente Shakespeare: «A misericórdia não é uma obrigação. Desce do céu como o refrigério da chuva sobre a terra. É uma dupla bênção: abençoa quem a dá e quem a recebe» (O mercador de Veneza, Ato IV, Cena I).
É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. Faço apelo sobretudo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente e ainda de quem possa ter errado. É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio. Pelo contrário, é preciso coragem para orientar as pessoas em direção a processos de reconciliação, mas é precisamente tal audácia positiva e criativa que oferece verdadeiras soluções para conflitos antigos e a oportunidade de realizar uma paz duradoura. «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. (...) Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 7.9).
Como gostaria que o nosso modo de comunicar e também o nosso serviço de pastores na Igreja nunca expressassem o orgulho soberbo do triunfo sobre um inimigo, nem humilhassem aqueles que a mentalidade do mundo considera perdedores e descartáveis! A misericórdia pode ajudar a mitigar as adversidades da vida e dar calor a quantos têm conhecido apenas a frieza do julgamento. Seja o estilo da nossa comunicação capaz de superar a lógica que separa nitidamente os pecadores dos justos. Podemos e devemos julgar situações de pecado – violência, corrupção, exploração, etc. –, mas não podemos julgar as pessoas, porque só Deus pode ler profundamente no coração delas. É nosso dever admoestar quem erra, denunciando a maldade e a injustiça de certos comportamentos, a fim de libertar as vítimas e levantar quem caiu. O Evangelho de João lembra-nos que «a verdade [nos] tornará livres» (Jo 8, 32). Em última análise, esta verdade é o próprio Cristo, cuja misericórdia repassada de mansidão constitui a medida do nosso modo de anunciar a verdade e condenar a injustiça. É nosso dever principal afirmar a verdade com amor (cf. Ef 4, 15). Só palavras pronunciadas com amor e acompanhadas por mansidão e misericórdia tocam os nossos corações de pecadores. Palavras e gestos duros ou moralistas correm o risco de alienar ainda mais aqueles que queríamos levar à conversão e à liberdade, reforçando o seu sentido de negação e defesa.
Alguns pensam que uma visão da sociedade enraizada na misericórdia seja injustificadamente idealista ou excessivamente indulgente. Mas tentemos voltar com o pensamento às nossas primeiras experiências de relação no seio da família. Os pais amavam-nos e apreciavam-nos mais pelo que somos do que pelas nossas capacidades e os nossos sucessos. Naturalmente os pais querem o melhor para os seus filhos, mas o seu amor nunca esteve condicionado à obtenção dos objetivos. A casa paterna é o lugar onde sempre és bem-vindo (cf. Lc 15, 11-32). Gostaria de encorajar a todos a pensar a sociedade humana não como um espaço onde estranhos competem e procuram prevalecer, mas antes como uma casa ou uma família onde a porta está sempre aberta e se procura aceitar uns aos outros.
Para isso é fundamental escutar. Comunicar significa partilhar, e a partilha exige a escuta, o acolhimento. Escutar é muito mais do que ouvir. Ouvir diz respeito ao âmbito da informação; escutar, ao invés, refere-se ao âmbito da comunicação e requer a proximidade. A escuta permite-nos assumir a atitude justa, saindo da tranquila condição de espectadores, usuários, consumidores. Escutar significa também ser capaz de compartilhar questões e dúvidas, caminhar lado a lado, libertar-se de qualquer presunção de onipotência e colocar, humildemente, as próprias capacidades e dons ao serviço do bem comum.
Escutar nunca é fácil. Às vezes é mais cômodo fingir-se de surdo. Escutar significa prestar atenção, ter desejo de compreender, dar valor, respeitar, guardar a palavra alheia. Na escuta, consuma-se uma espécie de martírio, um sacrifício de nós mesmos em que se renova o gesto sacro realizado por Moisés diante da sarça-ardente: descalçar as sandálias na «terra santa» do encontro com o outro que me fala (cf. Ex 3, 5). Saber escutar é uma graça imensa, é um dom que é preciso implorar e depois exercitar-se a praticá-lo.
Também e-mails, sms, redes sociais, chat podem ser formas de comunicação plenamente humanas. Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor. As redes sociais são capazes de favorecer as relações e promover o bem da sociedade, mas podem também levar a uma maior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos. O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral. Rezo para que o Ano Jubilar, vivido na misericórdia, «nos torne mais abertos ao diálogo, para melhor nos conhecermos e compreendermos; elimine todas as formas de fechamento e desprezo e expulse todas as formas de violência e discriminação» (Misericordiae Vultus, 23). Em rede, também se constrói uma verdadeira cidadania. O acesso às redes digitais implica uma responsabilidade pelo outro, que não vemos mas é real, tem a sua dignidade que deve ser respeitada. A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sadia e aberta à partilha.
A comunicação, os seus lugares e os seus instrumentos permitiram um alargamento de horizontes para muitas pessoas. Isto é um dom de Deus, e também uma grande responsabilidade. Gosto de definir este poder da comunicação como «proximidade». O encontro entre a comunicação e a misericórdia é fecundo na medida em que gerar uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa. Num mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade.

Vaticano, 24 de Janeiro de 2016.



Franciscus



Fonte: https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/papa-francesco_20160124_messaggio-comunicazioni-sociali.html 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DE NOSSA SENHORA APARECIDA







Oração Jubilar: 300 Anos de Bênçãos 
Senhora Aparecida, Mãe Padroeira, em vossa singela imagem, / há 300 anos aparecestes nas redes dos três benditos pescadores / no Rio Paraíba do Sul. / Como sinal vindo do céu, / em vossa cor, / vós nos dizeis que para o Pai não existem escravos, / apenas filhos muito amados. / Diante de vós, embaixadora de Deus, / rompem-se as correntes da escravidão! / Assim, daquelas redes, / passastes para o coração e a vida / de milhões de outros filhos e filhas vossos. / Para todos tendes sido bênção: / peixes em abundância, / famílias recuperadas, / saúde alcançada, / corações reconciliados, / vida cristã reassumida. / Nós vos agradecemos tanto carinho, tanto cuidado! / Hoje, em vosso Santuário e em vossa visita peregrina, / nós vos acolhemos como mãe, / e de vossas mãos recebemos o fruto de vossa missão entre nós: / o vosso Filho Jesus, nosso Salvador. / Recordai-nos o poder, a força das mãos postas em prece! / Ensinai-nos a viver vosso jubileu com gratidão e fidelidade! / Fazei de nós vossos filhos e filhas, / irmãos e irmãs de nosso Irmão Primogênito, Jesus Cristo, Amém!

MISSA DA JUVENTUDE


A PARÓQUIA DE CRISTO REI REALIZA MISSA PARA A JUVENTUDE



"A Igreja só será jovem quando o jovem for Igreja".
São João Paulo II







No próximo domingo, dia 01 de maio, às 16:30 hs, a Paróquia de Cristo Rei celebra Santa Missa especial para toda a comunidade jovem da Paróquia, com o tema: Jovens, santos de calça jeans. Tal iniciativa está sendo animada e organizada pelo Setor de Juventude com o intuito de aproximar cada vez mais o jovem da Igreja, oferecendo um momento feliz de encontro com Deus. 
A Missa da Juventude fará parte do calendário paroquial sendo celebrada todo primeiro domingo de cada mês.


Convidamos todos os jovens para vivenciar esse momento tão significativo!
Venha celebrar conosco!











quarta-feira, 27 de abril de 2016

ANO SANTO DA MISERICÓRDIA (I)


ANO SANTO DA MISERICÓRDIA
JUBILEU EXTRAORDINÁRIO PROMULGADO PELO PAPA FRANCISCO







“Pensei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual e devemos fazer este caminho. Por isso, decidi proclamar um Jubileu Extraordinário que tenha no seu centro a misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da Palavra do Senhor: ‘Sejamos misericordiosos como o Pai’”.
Com estas palavras, o Papa Francisco, no dia 13 de março de 2015, durante a celebração da penitência, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, surpreendeu a todos a comunicar a sua intenção de promulgar o 29º Jubileu da história da Igreja: o Ano Santo da Misericórdia. Este comunicado foi acolhido com grande alegria por todas as pessoas de boa vontade.
O anúncio oficial e solene do Ano Santo da Misericórdia aconteceu no Domingo da Divina Misericórdia de 2015, com a leitura e publicação da Bula, intitulada, O Rosto da Misericórdia, que constitui um documento fundamental para reconhecer o espírito com o qual são convocados as intenções e frutos esperados pelo Papa Francisco.

O que é um Ano Santo ou Jubileu Extraordinário?

Na tradição católica, o Jubileu é o ano que a Igreja proclama para que as pessoas se convertam em seu interior e se reconciliem com Deus, por meio da penitência, da oração, da caridade, dos sacramentos e da peregrinação, “porque a vida é uma peregrinação e o homem é um peregrino”.
Em todos os anos santos é possível ganhar indulgências, graças especiais que a Igreja concede e que podem ser aplicadas à remissão dos próprios pecados e suas penas, ou também aos defuntos que estão no purgatório.
O lema deste Ano Santo é “Misericordiosos como o Pai”, e a principal intercessora do Jubileu é Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe de misericórdia.


A cada 25 anos, a Igreja celebra um Ano Santo Ordinário. O próximo será em 2025. Fora dos anos santos ordinários, a celebração do Ano Santo é “extraordinária”.


Por que o Papa convocou o Ano Santo?

Após a leitura da apresentação oficial do Jubileu Extraordinário do Ano Santo da Misericórdia, durante a homilia, o Papa explicou por que decidiu antecipar em dez anos a convocação de um novo jubileu.
“Simplesmente porque a igreja é chamada, neste tempo de grandes mudanças epocais, a oferecer mais vigorosamente os sinais da presença e proximidade de Deus. Este não é o tempo para nos deixarmos distrair, mas para o contrário: permanecermos vigilantes e despertarmos em nós a capacidade de fixar o essencial”, disse o Papa.
O Papa Francisco explicou também como deverá ser vivido o Jubileu: “Um ano Santo para sentirmos intensamente em nós a alegria de ter sido reencontrados por Jesus, que veio, como Bom Pastor, à nossa procura, porque estávamos extraviados. Um Jubileu para nos darmos conta do calor do seu amor, quando nos carrega nos seus ombros e nos traz de volta à casa do Pai”.

Quando começou e quando termina este Ano Santo?

O Ano Santo começou no dia 8 de dezembro de 2015, com a celebração dos 50 anos do final do Concílio Vaticano II, e termina na festa de Cristo Rei, em 20 de novembro de 2016, o último dia do ano litúrgico.

O que o Papa pede que façamos?

O Papa Francisco aconselha que pratiquemos as obras de misericórdia e que nos confessemos, para poder receber melhor as graças do ano jubilar. Recomenda também que cada um realize uma peregrinação, de acordo com suas capacidades, para atravessar a Porta Santa.

Em quais locais da Arquidiocese de Natal foram abertas as Portas Santas?

Catedral Metropolitana – Natal
Santuário dos Mártires – Uruaçu – São Gonçalo
Capela de Nossa Senhora das Candeias – Cunhau – Canguaretama
Santuário dos Mártires – Nazaré – Natal
Santuário de Nossa Senhora de Fátima – Parque das Dunas – Natal
Santuário do Bom Jesus dos Navegantes – Touros
Santuário de Santa Rita de Cássia – Santa Cruz
Matriz de Sant’Ana – Santana do Matos


 
“A Igreja não está no mundo para condenar, mas para promover o encontro com aquele amor visceral que é a misericórdia de Deus. Para que isso aconteça, é necessário sair. Sair das igrejas e das paróquias, sair e ir à procura das pessoas onde elas se encontram, onde sofrem, onde esperam”.

Papa Francisco





Fontes:

V I BOMBONATTO. Ano Santo da misericórdia: jubileu extraordinário promulgado pelo Papa Francisco. (São Paulo: Paulinas, 2015, folheto).

http://pt.aleteia.org/2015/12/05/10-perguntas-essenciais-sobre-o-ano-santo-da-misericordia/

http://www.iubilaeummisericordiae.va/content/gdm/pt.html

http://arquidiocesedenatal.org.br/carta-pastoral

terça-feira, 26 de abril de 2016


 A IMAGEM PEREGRINA DE NOSSA SENHORA APARECIDA VISITA A PARÓQUIA DE CRISTO REI 





Sobre o Jubileu
A imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada no rio Paraíba do Sul no ano de 1717. Portanto, em 2017 a aparição da imagem completará 300 anos.
Em comemoração à data, o Santuário Nacional de Aparecida promove o Jubileu “300 anos de bênçãos”, com uma programação devocional e obras de fé que vão nos preparar para o grandioso tricentenário.
2015 marca o primeiro ano do triênio preparatório dos 300 anos. Imagens peregrinas estão sendo enviadas a diversas arqui(dioceses) e Missionários Redentoristas levarão a cada capital do país uma imagem fac símile da Padroeira. Durante a peregrinação, serão colhidos porções de terra das capitais brasileiras para compor uma coroa especial para Nossa Senhora Aparecida.
Em 2016 será inaugurado o Campanário do Santuário Nacional – sinos estão sendo fabricados na Holanda especialmente para esta obra que foi projetada por Oscar Niemeyer. A inauguração do campanário está prevista para o dia 12 de outubro de 2016, na abertura do Ano Jubilar em comemoração aos 300 anos da aparição.
História do encontro da Imagem
No ano de 1717, três pescadores, levados por necessidades históricas e econômicas, saíram a pescar, numa época escassa de peixes. Por ação misteriosa de Deus, chegando ao “Porto de Itaguassu”, a primeira coisa que caiu em suas redes foi o corpo de uma imagem quebrada, na altura do pescoço. Num segundo lance de rede, pescaram a cabeça da mesma imagem. Juntando as duas partes viu-se que se tratava da Senhora da Conceição. Depois do encontro da Imagem, a pesca de peixes foi abundante e os pescadores intuíram a presença e ação de Deus naquele singular evento.
Por assim ter aparecido, o povo chamou-a de “Aparecida”, nome consagrado pela devoção popular, chegando a ser proclamada Rainha em 1904, e Padroeira do Brasil em 1930.
Fonte:http://www.a12.com/300anos/institucional/detalhes/o-que-e-o-jubileu