sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mensagem do papa Bento XVI demonstra preocupação com deslocamento migratório

Papa Bento XVI
Neste domingo, dia 15 de janeiro, a Igreja celebra o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. O tema central da mensagem do papa Bento XVI foi “Migrações e nova evangelização”, intimamente ligado à ideia de migrações como característica nos dias atuais. O Sumo Pontífice manifestou sua preocupação com a complexidade dos deslocamentos migratórios, e aconselhou aos cristãos que assumam o compromisso da Nova Evangelização com a acolhida fraterna do irmão migrante e refugiado.
Na mensagem, o papa quer sensibilizar a todos sobre a situação desumana que milhares de pessoas, migrantes e refugiadas, em todo o mundo são submetidas, tendo seus direitos e dignidade humana desrespeitados. O pontífice utiliza expressões como “novo vigor”, “novas modalidades”, “novas problemáticas”, “novas estratégias pastorais”, “novas situações”, para sinalizar a ideia de novas condutas e atitudes. “A hora presente chama a Igreja a realizar uma nova evangelização inclusive no vasto e complexo fenômeno da mobilidade humana, intensificando a ação missionária tanto nas regiões de primeiro anúncio, como nos países de tradição cristã”, propõe o Santo Padre.
Segundo o papa, na sociedade contemporânea, em busca de melhores condições de vida, ou para fugir de condições de violência, como guerras, miséria e catástrofes naturais, foi produzida uma grande mistura de pessoas e de povos sem precedentes, com novas problemáticas do ponto de vista não só humano, mas também ético, étnico, religioso e espiritual. “A Igreja enfrenta o desafio de ajudar os migrantes a manterem firme a fé, mesmo quando falta o apoio cultural que existia no país de origem, lançando mão inclusive de novas estratégias pastorais, assim como de métodos e linguagens para um acolhimento vivo da Palavra de Deus”.
Conforme a mensagem do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2010, Bento XVI, reiterou a necessidade do diálogo entre distintos povos e culturas diante da falta de fé e fraternidade cristãs. O pontífice finalizou a mensagem de 2012, convocando aos cristãos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas, sobretudo, os jovens e as jovens, que se mostrem sensíveis e ajudem aos inúmeros “irmãs e irmãos que, tendo fugido da violência, devam se confrontar com novos estilos de vida e com dificuldades de integração”.

FONTE E FOTO: CNBB

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012


Todos os anos durante o período quaresmal, tempo de conversão, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) realiza a Campanha da Fraternidade, que tem por objetivo despertar a solidariedade de seus fiéis e de toda a sociedade em relação a um problema concreto que envolve toda a nação, buscando uma solução para o mesmo.
A Campanha deste  ano tem como tema "Fraternidade e saúde pública", e como lema "Que a saúde se difunda sobre a terra!" (Eclo, 38, 8). Segundo o texto base da Campanha da Fraternidade 2012 o objetivo geral é "refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma saúde saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhorias públicas no sistema público de saúde".

FONTE CNBB

Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial dos Enfermos 2012



Papa Bento XVI
Foi publicada ontem, 3, a Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial do Enfermo 2012, dia 11 de fevereiro próximo, data em que a Igreja celebra em seu calendário litúrgico Nossa Senhora de Lourdes. O documento tem como tema "Levanta-te e vai; a tua fé te salvou!", extraído do Evangelho segundo São Lucas (17, 19).
“Os doentes e os que sofrem encontrem na fé uma âncora segura”, é o desejo do Santo Padre que em sua Mensagem para o Dia Mundial do Enfermo ressalta que "quem crê jamais está sozinho".
O papa dirige-se com palavras de particular proximidade aos doentes e aos sacerdotes, que dão assistência espiritual nos hospitais, chamados a se sentirem "verdadeiros ministros dos enfermos". O Sumo Pontífice reitera que, a exemplo de Cristo, os fiéis são chamados a acolher toda vida humana, particularmente se “frágil e enferma", e a curvar-se "sobre os sofrimentos materiais e espirituais do homem para curá-los".
Bento XVI destaca também os "Sacramentos de Cura", ou seja, da Penitência e da Reconciliação e sobre o Sacramento dos Enfermos, que alcançam seu natural cumprimento na Comunhão Eucarística. “Sacramentos que iluminam o binômio entre saúde física e renovação das dilacerações da alma".
“Quem na doença invoca o Senhor certo de que o Seu amor jamais o abandona e de que também jamais falta o amor da Igreja. No Sacramento da Penitência, na medicina da confissão, a experiência do pecado não degenera em desespero, mas encontra o amor que perdoa e transforma", escreve o papa.
Por isso, o momento do sofrimento ao invés de ser motivo de desespero, pode "transformar-se tempo de graça para voltar-se para si mesmo, repensar a própria vida e nos próprios erros, como o filho pródigo”, diz um trecho do texto.
Depois, faz votos de que seja valorizado o Sacramento da Unção dos Enfermos, que não deve ser considerado "quase um sacramento menor em relação aos outros". Pelo contrário, reitera o Pontífice, este Sacramento "merece hoje uma maior consideração, quer na reflexão teológica, quer na ação pastoral para com os doentes".
Por fim, a mensagem evidencia a importância da Eucaristia. “Recebida no momento da doença contribui de modo singular para realizar tal transformação associando o enfermo à oferta que Jesus fez de si mesmo ao Pai para a salvação de todos".
Daí, a exortação a toda a comunidade eclesial e, em particular, às paróquias, a fim de que estejam atentas em assegurar aos doentes e anciãos a possibilidade de receberem com frequência a Comunhão Eucarística.

Fonte CNBB